2 de dezembro de 2007


De cima do telhado da garagem, o Diogo conseguiu uma visão engraçada da minha louca casa, feita de 4 casinhas que parecem um aldeamento.
A loucura de uma "desenhadora" de espaços que adora cantos e recantos.

E eis o futuro

A nova geração da família (exceptuando os que ainda não andam e os emigrantes) prepara-se para daqui a uns anos mostrar o que vale. Por agora, com vassouras...

A Daniela, uma das minhas netas, do lado direito.

14 de novembro de 2007

A VóGuida na praia - pela Daniela aos seus 3 anos


Para quem aqui anda há muito tempo é uma repetição. Mas amo este texto de Almada Negreiros:
Pede-se a uma criança: - desenha uma flor! Dá-se-lhe papel e lápis. A criança vai sentar-se no outro canto da sala, onde não há mais ninguém.
Passado algum tempo o papel está cheio de linhas. Umas numa direcção, outras noutras: umas mais carregadas, outras mais leves: umas mais fáceis, outras mais custosas. A criança quis tanta força em certas linhas que o papel quase não resistiu. Outras eram tão delicadas que apenas o peso do lápis já era demais.
Depois a criança vem mostrar essas linhas às pessoas: - uma flor!
As pessoas não acham parecidas estas linhas com as de uma flor!
Contudo, a palavra flor andou por dentro da criança, da cabeça para o coração e do coração para a cabeça à procura das linhas com que se faz uma flor e a criança pôs no papel algumas dessas linhas, ou todas. Talvez as tivesse posto fora dos seus lugares, mas – são aquelas as linhas com que Deus faz uma flor!
José de Almada Negreiros – A invenção do dia claro (1921)

13 de novembro de 2007

Outono


Esta está a ser a imagem mais bela deste Outono nos meus caminhos daqui. O Sol a ser guardado pelas folhas para alimentar a árvore no Inverno, depois de elas caírem.
Ouro na minha estrada.

10 de novembro de 2007

Alegrias entre médicos e exames médicos... 2

Um jantar "à maneira" que de clássico só teve a belíssima decoração e a qualidade dos pratos servidos. O resto foi um forrobodó de brincadeira divertida.
Não mostro todos porque não pedi a devida permissão. :-)
Mas pode ver-se na minha cara como estou a sentir-me...

Alegrias entre médicos e exames médicos... 1

Um encontro de amigos já conhecidos e de outros amigos acabados de ver pela primeira vez. Um reforçar de anizades. E uma alegria no sopé da Serra da Estrela. :-)



29 de outubro de 2007

Experiência


Só para experimentar...


Foi tudo colocado meio ao calha. As fotografias nem foram propriamente escolhidas...
Se achar que se vê/ouve bem, tento depois mais a sério.
Espreitem isto:
http://www.youtube.com/watch?v=qbRbSNMoeeU

(nome do autor das palavras corrigido)

Para quem gotou do "Código da Vinci" e para quem gosta das novidades em imagem digital

No DN de hoje:
"o fresco”ganhou desde sábado uma versão digital em altíssima definição que pode ser vista por meio de um computador, em qualquer parte do planeta. A obra-prima virtual foi realizada a partir de uma cuidada recomposição de 1677 imagens, graças à tecnologia de ponta e pode ser vista em www.haltadefinizione.com"
"O trabalho foi feito com a ajuda de uma técnica especial de iluminação, criada com o intuito de não danificar a pintura original, uma vez que o material pictórico é não só muito sensível à emissão dos raios ultravioleta como ao impacte térmico do flash ( … ) O resultado é um quebra-cabeças de 16 945 790099 pixels … ( … )Na opinião do curador Alberto Artioli, que concede uma entrevista no site, podemos ver na internet como Leonardo da Vinci tornou as chávenas transparentes, algo que é difícil de distinguir ao vivo, sendo também patente o estado de degradação em que ao mural está, ameaçado pela poluição. O artista desenhou-o com uma técnica de pintura a seco e a óleo, por isso a pintura tem a delicadeza e a fragilidade de uma aguarela. ( …) ...a profundidade e a nitidez cromáticas, reveladas pela megafotografia, superam em duas vezes a qualidade das imagens digitais convencionais.”- A.M.G.
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Mais do que do fresco, muito degradado já (e com o qual passei a embirrar depois de não gostar do "Código da Vinci") fico fascinada pelas capacidades das novas tecnologias de imagem...

25 de outubro de 2007

Recordação de há muitos anos

Quantos anos? 13?? 14 ???
A Joana tinha acabado de tirar a carta quando resolvemos ir ambas até à Provença, num "conduzes tu, conduzo eu", para visitar amigos franceses.
Eles levaram-nos a Castellane. E para isso...

... fizemos a viagem ao lado de Rio Verdon, que é o rio mais estranho que já vi.
Tem tal qual a cor que vemos na fotografia!


Mesmo ao lado da povoação de Castellane fica um imenso monte rochoso. Lá em cima....


... há uma capelinha.
Notre Dame du Roc.
Por detrás a subida é muito menos difícil do que parece - e eu fui ver, claro.

Lá de cima vê-se Castellane e o Verdon como se estivéssemos a sobrevoar o lugar...
Se algum dia forem para aqueles lados, peçam ao vosso GPS que vos guie e NÃO deixem de ir ver!!!!!
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(fotografias caçadas na net)

19 de outubro de 2007

Descendentes em trânsito - 2

Diogo e Michi... imaginem!... no Estádio do Dragão.
E pergunto-me que seria que eles estavam a ver....


No rio Douro o ar parece que estava mais leve do que no estádio... :-)

Descendentes em trânsito - a Joana

Daniela, Joana e Paulo, lá pelo Norte.







Sem muitas palavras...


Procuro, devagarinho, tornar a agarrar a lua...
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20 de setembro de 2007

Querido Tio-Tito...

(Verão de 1947, eu com a Tia Zita e com o Tio Tito nos seus 13 anos de idade)


Eu sabia, mas dos livros… Agora sei através da vida.
Importante não é a QUANTIDADE, mas a QUALIDADE do tempo que damos aos outros.

Este meu Tio de quem me despedi nunca foi uma pessoa constantemente presente na minha vida. Apesar de tudo, nestes dois dias em que lhe fiz companhia na sua morte, tive tempo de rever as muitas e fortes ideias que me passou de cada vez que se aproximou de mim. Formou parte do meu carácter, ofereceu-me auto-estima nos momentos em que outros ma destruíam e deu-me a sensação de ser amada.

Se eu somasse os minutos, horas e dias em que teve oportunidade de o fazer, talvez não chegasse a dois meses inteiros das nossas vidas.
Mas nunca foi pouco. De todas as poucas vezes, deu-me MUITO.

30 de agosto de 2007

Tammy

Há muito tempo, havia um menino de dois ou três anos que muitas vezes, sem quê nem porquê, precisava de mimo. E queria-o sempre da mesma maneira. Eu tinha de largar os livros por onde estava a estudar, pôr “aquela” canção a tocar no gira-discos – tinha de ser Tammy – agarrar-lhe ao colo, deixá-lo encostar a cabeça no meu ombro de adolescente e embalá-lo enquanto o abraçava com muita, muita força.
Ainda agora, quando ouço estes sons, sinto a cabecinha dele escondida no meu pescoço e os braços de criança nos meus ombros.

Muitos anos depois reencontrei a canção. Mas o homem em que o menino se tornara esquecera “Tammy”, esquecera que tinha precisado de mimo e que eu lho dera. E as notas da canção não lhe trouxeram nenhuma reminiscência.

Apesar disso, neste momento, por dentro de mim, trauteio Tammy como quem murmura uma canção de embalar. E peço ao menino que durma, que se deixe dormir, suavemente, e que nesse adormecer haja ao menos um nadinha do meu embalo. Ao menos um som ao longe, vindo de um passado que há tanto tempo deixou de existir.

25 de agosto de 2007

Ei-las em trânsito

Os meus genes andam dentro delas por aí a passear.
Chegou pelo telemóvel, a fotografia. Não sei onde estavam, mas era decerto passeio grande, para a Daniela estar no carrinho. :-)

31 de julho de 2007

E a seguir...

Para saber do tempo que vai fazer em cada região, não há como este portal dos agricultores.

Vejam o que espera os lisboetas:

O que espera a gente do Porto:


O que virá para os lados de Coimbra:


Aquilo com que se conta para Viana:


E agora comparem com o que vou aqui ter:

Alguém quer trocar de casa comigo por um mês? (A minha oferta inclui o prazer das regas e de alimentar os animais).

O calor!!!!

Nestes dias que passaram até hoje, a única hora a que se está bem é às 6 da manhã. Tudo brilha na luz do amanhecer e o terrível calor ainda não voltou.
A essa hora a calma é imensa, mas já se prevêem os 40 e tal graus. Nem os pássaros cantam, como é costume.

As 6 da manhã vistas da minha caverna dos livros.




As 6 da manhã vistas da janela da casa de banho. Tirando o tal calor, digam lá se não é bom começar o dia com esta vista atrás do duche? :-)

26 de julho de 2007

E cá estamos todos...

Não é icterícia!!!
Estamos dourados pela cor do toldo. :-)
Eu e a minha descendência, mais os afins. Seis filhos, duas netas. :-)

25 de julho de 2007

E finalmente em uso...

Ora cá estão então - a casa a ser alvo do uso para 0 qual foi construída... :-)

20 de julho de 2007

E já está!

A casa está pintada (embora eu tenha terminado sem saber muito bem onde começava a tinta e acabava eu) ... Eu e as tintas temos um velho contencioso. Lutamos sempre, eu com elas por intermédio da trincha. Eu ganho, mas à custa de ficar muito colorida.


E os acabamentos estão terminados, incluindo o espaço da casa-de-banho (em cima, à esquerda) e o espaço da cozinha (em baixo, à direita.
As mobílias, hão-de ser as donas da casa a arrumá-las...
Depois eu mostro, prometo. :-)

19 de julho de 2007

Uma tarefa para hoje

Hoje vou dar-me a um trabalho que, sempre que nele me meto, me obriga a tomar banho em diluente. :-)
Vou pintar. Vou pintar a casinha de madeira que o Diogo construiu para as sobrinhas.

Juntei móveis minúsculos desde que a Joana era pequena. Para ela não consegui chegar a tempo. Graças ao irmão, que agora meteu mãos à obra, vou poder criar este meu sonho.
Porque, na realidade, sonhei com uma casinha assim quando eu mesma era criança.

Por isso não tenho muita certeza sobre para quais crianças faço isto. Desconfio que é para três: a Daniela , a Inês, e a pequenita que ficou dentro de mim. :-)

18 de julho de 2007

BIS avó :-)))))))))))))))

Foi um dia para nunca esquecer! :-)
Três crianças no Jardim Zoológico. Impossível dizer qual se divertiu mais. :-)

As fotografias toda em "avó à solta"

13 de julho de 2007

dias em Belver

Eis um dos recantos da Casa da Abitureira. Fica ali perto de Gavião, uns quilómetros antes de Abrantes para quem vai daqui do interior, ao lado da A23. É junto da estação de comboio que foi usada há uns anos para fazer uma telenovela.
Ali, mesmo ao lado do Tejo, os italianos Giorgio e Serenela recebem-nos com uma simpatia familiar. Para quem queira, está aqui.
Deve haver poucos lugares mais agradáveis para um grupo de amigos se encontrar durante uns dias.


Em Belver não falta o castelo...

Aquele passadiço do lado do lá do rio leva-nos a uma praia fluvial depois de um passeio belíssimo.
Vejam mais fotografias em "Passeios da Guida" (menu ao lado) no álbum "Belver"

O meu almoço de 9 de Julho

Neste dia, reformada que fui, os meus colegas meus amigos ofereceram-me um almoço ternurento a mais não poder.

Eis-me aqui com o meu ex-chefe (que me aturou tanto como eu o aturei) e que representa bem a atençao, os cuidados e a amizade que todos os outros meus amigos me ofereceram durante estes 7 anos da minha vida.
Depois de muitos carinhos, eis um dos maiores sorrisos que me abriram.



Vou-vos mostrar melhor a razão. Olhem o bolo que me apareceu. :-)



Eu estava cheia de medo deste almoço, mas senti-me tão acarinhada que foi impossível não gostar! E não ficar derretida.

Fiquei mesmo. :-)



PS - à Isabel, o meu obrigada pelas fotos. :-)

30 de junho de 2007

Eis o culpado!!!!!

Sei que pareço ter abandonado toda a gente, mas o culpado é esse texto que está à vista e que tenho de ter pronto dentro de um prazo que encurta, encurta, e mal me dá tempo para respirar. :-)
Eu volto em breve, não pensem que esqueci seja quem for!!!

Entretanto, desculpem-me as aparentes ausências!!!! Digo "aparentes" porque todos vós estão sempre perto de mim - e eu sempre perto de vós.

Vinda de longe...

Saludos de Argentina, donde estuve con Val para una visita.

Estas são as palavras do Paulo Lima, que vive em Sergipe e é o meu amigo, jornalista, editor do Balaio de Notícias.
É um prazer tê-los a ambos aqui. Obrigada, Paulo e Val.

Parabéns a mim mesma!!!

Parabéns a mim mesma porque sou de novo tia-avó!!!!! Esta é a Rita!!!! Escolhi esta fotografia, das várias que recebi, porque vejo nela a cara da mãe, a minha sobrinha Susana. :-)
Filipe, desculpa, estas parecenças mudam de dia para dia nesta fase e um dia destes acorda parecida contigo, Pai-babado. Mas aqui esse narizinho é mesmo a imagem do da Mãe. :-)
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As fotografias chegaram acompanhadas pelas palavras do Filipe, o sobrinho em quem, em várias coisas, reencontro alguns dos meus genes ( entendemo-nos os dois MUITO bem):

"A Rita chegou sem pressas nem sofrimentos, na hora marcada, tem o espírito pacífico dos pais e a cara da mãe. Como quase todos os da sua idade, come e dorme, reclama pouco da vida e está adaptando-se ao novo habitat. Os pais estão bem, a filha também e é mais uma história com um princípio feliz. Agora é regar com carinho e deixar crescer..."

Ainda o Porto!

Esta foi a francesinha que desejava tanto e que comi no Porto. Hummmmmmm... Que boa estava!
Ao Osório e à Dete, assim como à restante famíla, tenho de agradecer uns dias de aprendizagem de um mundo para mim mais distante - e ainda a simpatia imensa com que fizeram deles horas e horas de descobertas. :-)

27 de junho de 2007

De volta

Vi pela primeira vez o S. João do Porto. Não trago imagens porque, perante a caminhada que me era prometida, deixei quantos pesos pude no hotel.
Mas um telemóvel amigo ofereceu-me esta.
Vê-se aqui, embora pouco bem por causa da falta de luz, a multidão que, após o fogo de artifício, do lado de Gaia esperava para atravessar a ponte - empancada pela multidão que do outro lado vinha da Ribeira para Gaia.
Observei isto durante quase uma hora, de um lugar confortável e divertida com a imensa animação desta cidade que parece não ter quem fique em casa nesta noite de festa.
Pouco depois senti uma das impressões mais estranhas que já vivi. Ao pé dela, andar de balão ou de avionete (que já experimentei) parece muito mais seguro.
Com toda esta gente, a ponte abana. E ainda bem, dirão os engenheiros. Mas quem lá está em cima tem a perfeita sensação de que bebeu demasiado e não consegue manter o equilíbrio a caminhar, não porque o chão se move, mas porque as pernas perderam a capacidade de achar a posição correcta sobre um lugar aparentemente plano e fixo.
Parecíamos todos embriagados!!!!!! :-)
Tirando esta sensação (que me deixou enjoada como no alto mar) adorei o meu passeio e os amigos mimaram-me a mais não poder.
Depois conto mais. :-)

14 de junho de 2007

Raríssimo instantâneo

Na charca uma jangada para os patos e um tronco de árvore que também lhes pode servir de abrigo contra as raposas. Tudo colocado pelo Diogo.
Um pato branco. E o cágado clandestino sobre o tronco. Ambos a conversar.

Maravilha de momento raro que o Diogo colheu!!!! :-)

(Fotografia feita de muito longe pelo Diogo e aumentada por mim, por isso pouco nítida)

11 de junho de 2007

O meu 10 de Junho

1
Comecei pela Guarda. Ali me encontrei com a minha sobrinha "netloguiana" e, claro, depois de almoço andei a caminhar entre casas e lugares de outras eras. Onde havia eu de querer andar? :-)


2
Depois fui conhecer Valhelhas, uma aldeia nas faldas da Serra da Estrela, no vale do Zêzere. Já lá tinha passado, mas desta vez parei.
3
O açude está a ser preparado para ser fechado e, como costuma acontecer no Verão, criar uma bela piscina fluvial.


4
A água é límpida e os seixos redondos, de tanto terem rolado encostas abaixo. Uma tentação num dia de calor.



5
Na margem árvores centenárias... E um belo parque de merendas, com parque de campismo ao lado e uma esplanada de um café que há-de abrir no verão.


6
Por estas e por outras é que esta deve ser a única aldeia do interior que não está a desrtificar-se. Segundo me foi dito, os jovens que aqui jogam à malha e outros que a imagem não apanhou, não querem viver noutro lugar por nada deste mundo.

Foi um passeio lindo. Tenho de lá voltar e ficar dois dias na Residencial, que tem tudo, até internet "no ar". :-)